domingo, 18 de julho de 2010

NAS GRUTAS ESCURAS DO DESALENTO


Nas grutas escuras do desalento
Ecos desconcertantes
Nos invadem a alma
Nos corrompem a razão
Nos devoram os sentidos
Confundem as emoções.

Nas grutas escuras do desalento
Onde a inquietação impera
E a solidão nos corrói
Raios de luz, imergem
Iluminando o nosso caminho
Nestas grutas cor de breu.

Nas suas entranhas fecundas
Nas suas paredes rochosas
Nascem raízes
Que se multiplicam
Se espalham no chão
De terra quente e fértil
Nascendo árvores floridas
Dando cor, perfume, alegria
Á penumbra da escuridão.

Gil Moura (Mário Margaride)

14 comentários:

  1. Olá querido amigo

    Que bom ter-te de volta.

    Que bom poder ler mais um dos teus belos poemas.

    Que "as grutas escuras do desalento" se transformem em luz e claridade.

    Lindoooo

    Bom final de domingo

    Bjgrande do Lago

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  2. Querido amigo, lindo poema...Tenha uma linda semana...Beijocas

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  3. E que perdurem as raízes...

    Gostei que tivesses regressado ao meu 'palco'.

    Beijo de carinho e boa semana.

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  4. Ainda bem que voltou a publicar aqui, gosto das suas palavras neste "ambiente"... Você é uma surpresa de cada vez que o leio, pois as suas palavras aquecem o coração.
    Convido-o a visitar o meu blog Pausa para o café, tem lá um selo que o distingue.
    Beijinhos

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  5. Muito bonito Mário, há algum tempo que já não lia um poema seu, gostei!

    Beijinhos,
    Ana Martins
    Ave Sem Asas

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  6. Querido Mário,

    Também eu, estive ausente nas minhas visitas a todos os que gosto de ler ( por motivos de saúde), mas, o susto já passou, felizmente que foi um alarme do oftamologista.
    Já tinha saudades de aqui vir e desvendar (psra entender a tua irrequieta alma).

    Um poema magnifico.
    Que os raios de luz, iluminem as tuas noites de breu.
    Parabéns meu querido amigo.
    Uma boa semana.
    Beijinho.
    Mariia

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  7. Meu amigo, venho dar-lhe um tchauzinho, porque não sei quando volto. Não estou bem. Desejo a si e aos seus tudo de bom*
    Até já e muito obrigada.

    Já chorei vendo fotos e ouvindo música;
    Já liguei só para ouvir uma voz;
    Me apaixonei por um sorriso;
    Já pensei que fosse morrer de saudade;
    E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo)
    Já pulei e gritei de tanta felicidade;
    Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"
    Já abracei para proteger;
    Já dei risadas quando não podia;
    Já fiz amigos eternos;
    Amei e fui amado;
    Mas tambem já fui rejeitado;
    Fui amado e não amei...
    Charles Chaplin
    Renata

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  8. Que a escuridão sempre dê lugar a árvores floridas!

    Bom regresso, amigo!

    Bjos

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  9. De Regresso, ainda bem :)
    Muito bom o texto.

    Tenha uma boa semana
    Bjos

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  10. FELIZ DIA DO AMIGO!

    “De um amigo ninguém se livra fácil.
    A amizade além de contagiosa
    É totalmente incurável”.

    [Vinicius de Moraes]

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  11. Lindo poema
    saudades daqui
    beijos Xan

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  12. Querido Mário,
    Passei para ver se tinhas mais um poema, mas, reli este, com a mesma intensidade na emoção
    da primeira vez.

    Abraço e beijo de amiga.

    Maria

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