sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MAR DE EMOÇÕES


Quero-te por demais meu Amor!
Quero ver-te…
Revestida de um novo oceano
Que haveremos de inaugurar
Para nele navegarmos
Para lá do horizonte.

Se queres o meu Amor
Tanto quanto, quero o teu...
Acostuma-te mulher!
Porque eu…
Sou a multiplicidade das paixões
Revelações contínuas
Em cada amanhecer de mim.

Descobre-me lentamente
Para então poderes
Ter-me
Em completo abandono
De almas livres
E sentimentos soltos
Presos, nas razões
Que ainda não descobri.

Gil Moura

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

MEU VELEIRO DE MIL CORES



Minha voz ficou presa
No pranto que não tive
Lavo-me em lágrimas
Pela tua indiferença

Navego no meu Veleiro de mil cores
Despejo as lágrimas da desilusão
No Mar da minha esperança

Por mares turbulentos naveguei
Enfrentei tempestades, e adamastores
Ancorarei em porto seguro
O meu Veleiro de mil cores

Pegarei seu leme,
Desfraldarei suas velas
Navegarei por mares revoltos
Deixarei que ventos e marés
O levem ao cais…
Da minha esperança.

Gil Moura

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NUMA QUALQUER DIMENSÃO


Gosto do gosto dos teus lábios
Molhados, sensuais…
Adoro o teu corpo esbelto
Que estremece, quando toco
Gosto das tuas ancas
Finas, sedutoras…
Adoro o teu cheiro
As rosas perfumadas
Gosto quando sorris
Teu rosto se ilumina
E o teu olhar…me enfeitiça
Penetrante, mas terno
Gosto das tuas mãos
Brancas…e finas
Que sabem acariciar
Deslizando suavemente…
Pelo meu corpo
Toda tu…és o meu sonho
Que um dia, que um dia…
Se tornará realidade
Numa qualquer…dimensão.

Gil Moura

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DESEJO DE TI


Senti o desejo em mim
Quando as tuas mãos quentes e macias
Passeavam suavemente pelo meu corpo…
Fazendo emergir em mim
O desejo de te amar
De te possuir
De contigo me fundir
Num universo indescritível…
De sensações.

Gil Moura

domingo, 7 de fevereiro de 2010

NÃO QUERO ACORDAR-TE


Deslizo pelo teu corpo, em silêncio…
Não quero acordar-te
Observo-te no teu sono
Suave…e tranquilo

Os teus cabelos, longos…
Cobrem teus ombros frágeis
De pele macia

Teu rosto…
Escultura do artista
Belo...e encantador
Teus olhos
Agora fechados
Duas pérolas cintilantes.
Quando olham nos meus

Teus lábios…veludo
Pedindo que os beije
Longamente…
Apaixonadamente

Teu pescoço, teus seios…
…Teu ventre…
Gruta do amor, onde me perco…
Tuas coxas…
Esbeltas, de pele macia
Me devoram o olhar

Devagarinho…deito-me a teu lado
Não quero acordar-te
Quero ficar a olhar-te
A contemplar-te
E adormecer juntinho a ti.

Gil Moura