quarta-feira, 28 de julho de 2010

ABRO A JANELA DOS SONHOS


Queridos amigos:
durante uns dias estarei ausente num curto gozo de férias.
Há que aproveitar o calorzinho...
Aproveitem. Façam o mesmo.

Boas férias!

Voltarei em breve...

Beijos e abraços.


Abro a janela da alma
Visto-me do verde da esperança
Caminho nesta estrada iluminada
Com raios de sol brilhantes
Que me aquecem…
Dispo estas vestes
Que cobrem a minha solidão.

Abro a janela dos sonhos
E deixo que esta luz azul
Me invada
Me receba no seu seio
E me transporte…
Ao universo de ti.

Ah! Musa dos meus sonhos
Princesa dos meus delírios
Das minhas noites de insónias
Envolve-me no teu manto azul, carmim
Leva-me para teu jardim florido
Dá-me o teu perfume, jasmim…

Leva-me nas tuas asas
Voa bem alto
Bem longe…!
Leva-me na tua magia
Para eu poder sonhar…
Nas tuas asas imponentes
Atravesso o céu
Neste meu sonho sem fim…
Quero ver no universo
O teu azul redentor
E neste sonho encantado
Vou estar sempre a teu lado
Juntinho de ti…amor.

Gil Moura (Mário Margaride)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

AMANHECER DE ESPERANÇA


É ensurdecedor, o barulho deste mar
Onde suas vagas gigantescas
Esbarram violentamente
Na praia da inquietação.

No mastro deste navio da esperança
As gaivotas descansam tranquilas
Esperando um novo amanhecer
Absortas num sonho que sustentam.

O sol nasce no horizonte
Iluminando a imensidão do mar…
A serenidade se instala
A tranquilidade regressa
A este navio á deriva
Que navegava sem rumo
Sem norte
Sem horizonte á vista.

Corre uma brisa refrescante
Que sopra leve Levemente…
Fazendo as ondas do mar
Voar em círculos sobre o céu
Onde o azul o abraça
E sol brilha
Em todo o seu esplendor!

Gil Moura (Mário Margaride)

domingo, 18 de julho de 2010

NAS GRUTAS ESCURAS DO DESALENTO


Nas grutas escuras do desalento
Ecos desconcertantes
Nos invadem a alma
Nos corrompem a razão
Nos devoram os sentidos
Confundem as emoções.

Nas grutas escuras do desalento
Onde a inquietação impera
E a solidão nos corrói
Raios de luz, imergem
Iluminando o nosso caminho
Nestas grutas cor de breu.

Nas suas entranhas fecundas
Nas suas paredes rochosas
Nascem raízes
Que se multiplicam
Se espalham no chão
De terra quente e fértil
Nascendo árvores floridas
Dando cor, perfume, alegria
Á penumbra da escuridão.

Gil Moura (Mário Margaride)

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

NO HORIZONTE DOS MEUS SONHOS

Olho o horizonte onde se abre
A porta que parecia estar fechada
Vejo de novo o arco-íris
Brilhando intensamente
Outrora ofuscado
Na escuridão dos céus.

Abro as portas da esperança
Onde raios de sol
Brilham de novo
No horizonte dos meus sonhos.

Neste silêncio quase branco
Onde mergulhou minha alma
Ouço de novo o ruído
Este barulho ensurdecedor
Que dentro de mim larva
E me faz de novo…sorrir.

Gil Moura (Mário Margaride)

domingo, 27 de junho de 2010

MAR DE ESPERANÇA


Olho a imensidão do mar
A sua opulência, a sua grandiosidade
O bailar das suas ondas
Que me embriagam, me fascinam…
Onde o sol radioso
Reflecte nas suas águas
O brilho do teu olhar.

Sentado na praia
Espero que as ondas
Tragam consigo
O teu sorriso.

Na areia quente e macia
Esculpo o teu lindo rosto
O teu olhar penetrante
Os teus lábios ardentes
Que me fazem delirar….

Subo ao cimo da falésia
Contemplando a imensidão do mar
Em todo o seu esplendor
Esperando que a maré
Te traga para junto de mim…
Meu amor.

Gil Moura (Mário Margaride)

domingo, 13 de junho de 2010

SOL, NA MINHA ESCURIDÃO...

Meu amigos e leitores

Devido à minha interveção cirúrgica,
tenho tido muito pouco tempo para postar e comentar nos vossos blogues, como merecem
Espero poder faze-lo muito em breve

Obrigado, pela vossa compreenção

Beijos e abraços



SOL, NA MINHA ESCURIDÃO...

Rompeste o silêncio…
Da minha alma
Que perdida andava
Na estrada escura
Da solidão
Devolveste-me a esperança
Que jazia moribunda
Dentro desta carapaça
Velha, e carcomida.
Iluminaste com o teu Sol…
Os dias sombrios
Da minha existência
Que vagueava sem rumo
Por entre os muros do silêncio
E da frustração.
Rompeste o marasmo
Do meu sentir
Deste-lhe alento, vigor
Despertaste as minhas emoções
Que adormecidas
Jaziam a um canto…
Feridas, magoadas
Neste mar de desilusões.

Gil Moura (Mário Margaride)